Retorno de comitiva brasileira em Israel depende da reabertura do espaço aéreo

Enquanto o céu explodia em alertas de mísseis e sirenes ensurdecedoras, os representantes municipais brasileiros precisaram correr para o bunker do hotel onde estão hospedados, em Kfar Saba, nos arredores de Tel Aviv. Mensagens de texto em hebraico pipocaram nos celulares, alertando: “Encontre abrigo em até 10 minutos”. A tensão se espalhou como pólvora.

Apesar das tentativas de manter a calma, os relatos são de medo, insegurança e uma corrida contra o tempo. Segundo um dos participantes, os alarmes dispararam novamente à noite, forçando um novo recolhimento às pressas ao abrigo subterrâneo.

O Itamaraty já recomendou que brasileiros evitem viagens a países como Israel, Irã, Líbano, Palestina, Síria, Iraque e Jordânia. Em nota oficial, o governo brasileiro condenou duramente a ofensiva israelense, classificando-a como “clara violação da soberania iraniana” e alertando para o risco de uma escalada militar de grandes proporções.

A Embaixada de Israel no Brasil e o consulado em São Paulo estão fechados, e o retorno da comitiva brasileira depende agora da reabertura do espaço aéreo.

Veja alguns nomes de autoridades brasileiras em Israel

• Álvaro Damião (União), de Belo Horizonte (MG);
• Cícero Lucena (PP), de João Pessoa (PB);
• Claudia Lira (Avante), vice-prefeita de Goiânia (GO);
• Johnny Maycon (PL), de Nova Friburgo (RJ);
• Nélio Aguiar, ex-prefeito de Santarém (PA);
• Vanderlei Pelizer (PL), vice-prefeito de Uberlândia (MG).